Com opções para todos os bolsos e gostos, procura por árvores de Natal esquenta

Árvores de Natal naturais devem ser uma das tendências neste ano de pandemia em Curitiba: procura está alta
Árvores de Natal naturais devem ser uma das tendências neste ano de pandemia em Curitiba: procura está alta (Foto: Valquir Aureliano)

23/11/20 às 23:00 Atualizado às 14:04Rodolfo Luis Kowalski

No final de ano, um dos momentos mais tradicionais para as famílias é a hora de decorar a casa com temas natalinos. São luzes de Natal, itens diversos que remetem ao Papai Noel, presépios e, é claro, a árvore de Natal, um dos adornos mais representativos e simbólicos da festividade e que está disponível para todos os bolsos e gostos. E neste ano, o famoso pinheirinho promete fazer uma espécie de “retorno às origens”.

De forma resumida, é possível encontrar dois tipos de árvores de Natal no mercado: as sintéticas e as naturais. Os modelos de árvores, especialmente no que diz respeito ao sintético, é variado, bem como as cores (verde, rosa, branca, vermelha) e tamanhos. E assim como as opções são muitas, o preço também é flexível, podendo variar de R$ 15 até mais de R$ 4 mil.

Para quem tem pouco espaço em casa, por exemplo, é possível recorrer a uma mini árvore de Natal de 12 centímetros com LED em seu interior e variação de cores de acordo com a luz. Quanto às árvores de Natal naturais, há opções a partir de 30 centímetros de altura. É possível ainda comprar árvores já decorados ou mesmo opções invertidas, em que a base é estreita, mas tem bastante espaço em cima para colocar os enfeites.

Para este ano, contudo, a grande novidade parece ser uma espécie de ‘volta no tempo’. É que hoje o mais comum de ser ver nas residências são as opções artificiais, que não necessitam de cuidados maiores para a manutenção e costumam ter maior durabilidade. Aos poucos, ocorre uma espécie de resgate dos tempos em que os pinheiros naturais eram transformados em árvores de Natal, com plantas diversas ganhando mais espaço na decoração natalina.

“Depois de passar o Natal, o cliente pode continuar o cultivo”, afirma iretor geral da Esalfores, Bruno José Esperança , explicando ainda que a Tuia Holandesa é a opção mais popular e indicada para ambientes fechados, emboras outras possibilidades sejam as Kaizucas e os Ciprestes.

‘As pessoas querem levar oxigênio para casa”
Diretor geral da Esalfores, rede de floriculturas que nesta época do ano com o comércio de árvores e flores voltadas para o Natal, Bruno José Esperança conta que a expectativa para o Natal deste ano não era das melhores. Até pouco tempo, a previsão era de queda na ordem de 50% nas vendas em comparação com o ano anterior. Recentemente, porém, conseguiu-se manter o nível de faturamento e agora, com o movimento aquecendo, já se registra um crescimento médio de 8%.https://965b659dae9457c202aebcb5d820a7df.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html

“As pessoas querem levar oxigênio para casa, levar flores. Este ano, a expectativa é que árvores de Natal naturais tenham até crescimento na quantidade de utilização, porque ela faz duas coisas: agrega a beleza, como a sintética, mas traz a natureza verdadeira”, afirma Bruno, contando que as próximas semanas serão de muito trabalho e demandas para a floricultura.

“Não só começou [a procura por árvores de Natal[, mas também por flores como a poinsétia, também chamada de espírito santo ou bico de papagaio”, conta o diretor. “Há uns 15 dias começou a aquecer e agora começou o pico, porque mais próximo da semana de Natal o movimento cai. Hoje inauguramos nossa decoração de Natal, queremos aproveitar esse momento para renovar as esperanças pro mundo em geral melhorar”, complementa.

‘Aumentou o apelo à planta dentro de casa’
Ainda segundo o diretor geral da Esalfores, o aumento na procura por árvores de Natal naturais reflete uma tendência que se tem verificado nos últimos meses, com as pessoas buscando, de alguma forma, viver mais próximas da natureza.

“As pessoas estão pensando mais na natureza. Sábado é um dia que a família vem em nossa loja, montam juntos a árvore e também temos equipe para dar essa consultoria. Não é só uma questão de decoração, mas de experiência”, explica Bruno Esperança.

Questionado ainda sobre a durabilidade das árvores naturais, ele explica que até pouco tempo o que acontecia era que muita gente tirava pinheiros cultivados em jardim e vendia para o Natal. Hoje, o processo é diferente, com as floriculturas trabalhando com plantas que já nascem num ambiente interno, de estufa, similar para a planta o que seria dentro de uma casa.

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